"Bem na minha frente, no caixa do supermercado, estava uma senhora, com um saco cheio de moedas, tentando pagar as suas compras. Ele demorava muito contando as moedas e, se sobrava algumas, ela voltava para comprar mais coisas porque parecia que queria gastar todas as moedas. Eu já estava perdendo a paciência, mas decidi ficar ali para ver como seria o desfecho daquilo tudo.”
“Eu era um sujeito arrogante e soberbo” – continuou – “quando ajudava alguém era para mostrar que ‘eu era o cara’ e não pela ajuda em si mesma; e ficava feliz comigo mesmo.”
“Naquele dia, no mercado, decidi ficar e ofereceria carona àquela senhora; eu pensava assim: ela vai concluir que foi uma mulher muito chata porque me fez ficar esperando na fila e, mesmo assim, eu resolvi ajudá-la”.
“Ali é a minha casa – disse-me – e eu decidi parar, mas ela falou para continuar até que chegamos a outra casa muito humilde, onde paramos. Então me contou que as compras não eram para ela, mas para um rapaz cadeirante que dependia da ajuda dos outros e ela juntava todas as moedas que recebia e comprava mantimentos para aquele rapaz.”
“Imagine como eu fiquei ao ouvir essas palavras daquela humilde senhora. Toda a minha soberba foi por terra! Eu que pensava que ‘era o cara’ descobri que não era coisa alguma, mas um pobre coitado arrogante, presunçoso e desprezível. Aquela senhora sim, ela é que ‘era a cara’!”
“Daquele dia em diante a minha vida mudou totalmente.”
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Uma narrativa perfeita para reflexão!
ResponderExcluirRealmente, surpreende essa história, ver como a humildade dessa senhora tocou profundamente aquele que tinha seu coração petrificado, e quantas vezes nos achamos humildes por evitar uma briga ou levantar-se para um mais velho sentar, quando na verdade a humildade está em obedecer a voz de Deus, que nos ensina, "toda vez que fizerdes a um dos meus pequeninos, a Mim me fizerdes" essa senhora deu suas moedas e junto seu amor, compaixão e desprendimento, pois ela mesma pouco tinha.
ResponderExcluirPredrificado*
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