quarta-feira, 20 de abril de 2011

O SALTO DA PÁSCOA




Páscoa! Alegria, bombons, chocolates, presentes...
Mas o que é a Páscoa?
Há muitos anos, no Egito, um povo vivia sob uma grande escravidão, que durou cerca de 430 anos. Era o povo de Israel. E Deus enviou um homem – Moisés – que exigiu de Faraó a total libertação do seu povo. Relutante e com o coração muito duro, o Faraó disse que não iria permitir tal coisa. Isto levou o povo egípcio a sofrer muitas dores pelas pragas que recaíram sobre todos. Foram dez pragas ao todo, mas a última praga, a da morte dos filhos mais velhos é que foi a mais dolorosa. Aconteceu à noite, quando todos estavam dormindo. Deus enviou um anjo que entrava pelas casas e matava os filhos primogênitos.
Quanta tristeza e quanta lamentação!! Pais e mães chorando vendo seus filhos morrerem e nada poderem fazer.
Mas Deus não fez isto sem dar oportunidade para que todos se salvassem. Ele disse que a família deveria tomar uma decisão: dar o “salto da páscoa”, ou seja, matar um cordeiro e passar o seu sangue nos batentes e nas traves das portas das casas, de modo que quando o anjo da morte chegasse veria aquela marca de sangue e passaria por cima daquela casa evitando, assim, a morte dos filhos.
Assim foi instituída a Páscoa, palavra que vem do hebraico “pèssah”, transcrita para o grego como “paskha”, vindo, daí, a palavra latina “pasça” e a portuguesa “páscoa”.
A palavra hebraica traduz-se como passar por cima ou saltar sobre alguma coisa.
Jesus Cristo, certa vez, contou uma história que falava de um filho que pediu ao seu pai a sua parte na herança, pois queria conhecer o mundo.
Sem relutar, mas com grande tristeza, o pai deu para o filho tudo aquilo que ele tinha direito. Com muito dinheiro aquele moço partiu para terras distantes onde desperdiçou toda a sua fortuna com os prazeres do mundo.
Sem dinheiro, sem amigos, sem esperança, aquele filho, com muita dificuldade, consegue um emprego para tomar conta de porcos. Com muita fome ele chegou ao ponto de desejar comer a comida que era dada àqueles animais.
Naquela situação caótica e desesperadora ele reflete: “Ah, quantos empregados diaristas do meu pai tem do bom e do melhor e eu aqui com vontade de comer este tipo de comida e vivendo nesta condição horrível. Vou sair daqui agora e voltarei para meu pai. Quando chegar lá direi a ele: Pai, pequei contra Deus e contra o senhor. Nem sou digno de ser chamado de seu filho. Só quero que o senhor me dê um emprego e me trate como um dos seus menores empregados”.
Arrasado, todo quebrado por dentro e por fora, mas decidido, aquele jovem partiu.
Oh! Mas que surpresa! O seu pai o esperava com ansiedade!
Ao confessar o que estava no seu coração, aquele jovem, arrependido, humilde, ouve de seu pai: “Filho, tudo isto é seu! Vamos fazer uma grande festa, pois você estava morto e reviveu; estava perdido e foi achado!”
Aquele filho tomou uma grande decisão: deu o “salto da páscoa”!
Prezado leitor, assim é a nossa vida.
A Bíblia diz que vivemos como escravos do pecado e nesta condição estamos afastados de Deus. Se assim continuarmos, enfrentaremos a Sua Justiça e, consequentemente, a morte eterna. Porém, pelo Seu grande amor, Deus enviou Jesus Cristo, Seu Filho Unigênito para que, através d’Ele nos reconciliássemos com o Pai Eterno.
Assim como o sangue daquele cordeiro salvou muitos do anjo da morte, Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, derramou o Seu sangue por nós, dando assim a Sua Vida para que pela Sua morte sacrificial nós fossemos salvos da morte eterna.
A Bíblia diz que “se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça”.
Esta é a verdadeira Páscoa!!
Assim como fez aquele jovem, Deus, o nosso Pai, também está esperando pela sua decisão: o “salto da páscoa”.
Volte hoje mesmo para Deus e tenha uma...
Feliz Páscoa com Jesus!

segunda-feira, 18 de abril de 2011

QUANTO VALE UMA IDÉIA?

Depende.

Se for boa, isto é, se nela forem encontradas qualidades, tais como ter bom conteúdo, ser bem fundamentada àquilo que se propõe, ser prática e que vise atingir o objetivo proposto, então podemos considerar à idéia um grande valor. As boas idéias vêm estimuladas por um desejo de aperfeiçoar o que existe e criar maneiras para abrir novos caminhos exatamente porque são produtivas, enriquecendo uma comunidade, tornando-a capaz de enfrentar os maiores desafios.

Na Bíblia existem vários casos de homens e mulheres que tiveram boas idéias, cujos resultados foram excelentes. Quando Moisés se desgastava tratando sozinho dos assuntos do povo de Israel, seu sogro Jetro teve uma boa idéia (Êxodo 18.13-27). Deus ofereceu a Salomão uma oportunidade para pedir qualquer coisa que o Senhor o atenderia. Ele então teve uma idéia: pediu sabedoria e os resultados, evidentemente, todos sabemos. Certa mulher que sofria de grave enfermidade há quase doze anos e, buscando a cura, gastou todo o seu dinheiro com médicos, mas nada resolveu. Então ela soube que Jesus Cristo passaria perto de sua casa e teve uma idéia: "se tão somente tocar na sua roupa, sararei". Ao executar o plano, ela obteve a cura desejada e muitas coisas boas foram acrescentadas à sua vida.

É assim mesmo: boas idéias simplesmente sempre trazem coisas boas.

O Senhor nos adverte em Filipenses 4.8 para que tenhamos sempre as melhores idéias e o sábio Salomão nos ensina dizendo que os amantes das boas idéias são fontes de vida (Provérbios 16.21-24).

Vale a pena pensar se estamos tendo boas idéias com relação às nossas atitudes com Deus, com nosso semelhante ou conosco mesmos, porque as idéias vêm por aquilo que realmente imaginamos.

Lembrando que tudo o que fazemos de bom ou de ruim retorna para nós mesmos concluímos que tristeza, amargura, desgosto, ira, raiva, dissensões, discórdias e outras coisas semelhantes a estas não são frutos de boas idéias. Consequentemente, para nada valem.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

SALMOS 116.15

Recebi a seguinte mensagem em minha caixa de e-mails:

“Pastor

Salmos 116:15 - Preciosa é à vista do SENHOR a morte dos seus santos.
Vi outro sentido:
– É penoso para o Senhor ver morrer os seus fiéis. – Versão Católica
– O SENHOR Deus sente pesar quando vê morrerem os que são fiéis a ele. – Versão Linguagem de Hoje
Bem diferentes, não?
Pode me dizer sua interpretação?”


Eis a minha resposta, com a devida aprovação da consulente.

Se puder, leia o texto abaixo com a Bíblia aberta no Salmo 116.

Faz bem ler todo o Salmo 116 para notarmos que o salmista, semelhantemente a nós, demonstra suas aflições e angústias e o Senhor o livra de todas essas prováveis coisas amargas para a vida humana.

Mas, num determinado momento em que ele se “precipita” para dentro de si mesmo, descobre uma grande verdade: “todo homem é mentira!”, isto é, tudo o que foi dito como voto ao Senhor não é verdade, mas são promessas e votos que faço neste momento crítico de minha vida: “invocá-lo-ei enquanto viver”; “andarei perante a face do Senhor, na terra dos viventes”; “tomarei o cálice da salvação e invocarei o nome do Senhor”; “pagarei os meus votos ao Senhor, agora, na presença de todo o seu povo”; “oferecer-te-ei sacrifícios de louvor”.

Deus, em sua infinita sabedoria, sabe que os citados “córdeis de morte que me cercaram”; “as angústias do inferno que se apoderaram de mim”; “os apertos e tristezas”; “os problemas e dificuldades da vida que me deixam abatido” são provas pelas quais preciso passar para chegar à conclusão de que devo viver sob a total dependência do Senhor.

Mas somos “símplices” e não entendemos essa vontade do Senhor e, desta forma, não suportamos e a solução é desistir, abandonar, tornar-se inconstante e... morrer.

Deus nos entende – Ele é infinito neste entendimento – e nos livra da morte porque o preço que Ele “paga” para a morte é muito alto e precioso. Cada vez que um dos seus santos (separados) morre (desiste, desestimula, desanima) é um preço que Deus paga. Ele pagou um preço altíssimo pela morte de Judas, do casal Ananias e Safira e de tantos outros que abandonaram ou negaram a fé que outrora abraçaram. Por outro lado para aqueles que foram ressuscitados, o Senhor também pagou um alto preço.

Enfim, o importante é não desistir, morrer diante das vicissitudes, mas “sejam firmes e constantes...” – este deve ser o lema de todo discípulo do Senhor.

Deus prefere que vivamos e, à pergunta “Que darei ao Senhor por todos os benefícios que me tem feito?”, a resposta é: A MINHA VIDA! Porque foi também por ela que Jesus Cristo morreu e ressuscitou.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

NATUREZA TRANSFORMADA

Eu não entendo como ainda existem pessoas que se dizem cristãs e no entanto não permitem que Deus transforme as suas naturezas, preferindo viver de maneira tinhosa, de opinião imutável, mesmo reconhecendo que estão erradas. Utilizando-se do argumento que afirma "eu nasci assim e vou morrer assim" este tipo de gente não progride na vida material nem espiritual, além de agredirem aqueles que as rodeiam, causando grandes transtornos conjugais e sociais. Penso que pessoas assim são tristes, deprimidas, fechadas em si mesmas, mal ambientadas, frustradas...

Conheci um homem que durante muitos anos era dependente do álcool. Ele estava doente, muito doente e evidentemente sabia que estava se prejudicando não somente o seu organismo, como também a sua moral; consequentemente a sua família - esposa e filhos, demais parentes e amigos também sofriam. Constantemente internado em hospitais para tratamento dos inchaços ele sabia que estava errado, mas dizia: "prefiro continuar bebendo!". O final foi lamentável: morreu de cirrose hepática. Isto foi terrivelmente triste!

Semelhantemente a este homem, muitos vivem vagueando, levados pelas torrentes do egoísmo e da falta de humildade, sem aceitarem que a mudança de opinião muitas vezes também é progresso.

Lemos na Bíblia que Deus mudou a natureza de muitas coisas e o resultado foi: o fogo que não queimou, a mula que falou, o rio que parou, os leões que não atacaram, a água que virou vinho, a Terra que parou, etc.

Deus muda a natureza. Ele quer mudar a nossa também. Por que não permitir que Ele faça este milagre em nossas vidas?

Meu irmão e amigo, leia o que o Senhor nos diz em Tiago 4.6b: "Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes".

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