sábado, 31 de agosto de 2013

MISSÕES E OMISSÕES (Isaías 6.1-8)


 
Um acontecimento histórico é o ponto de partida para uma visão do profeta Isaías.

Ele viu a glória de Deus, o trono de Deus, a majestade de Deus com toda a Sua corte.
 
O que acontece diante da glória de Deus?

A revelação do pecado. Diz-nos João em 1.4-5 que quando brilha a luz as trevas desaparecem. O pecado é mostrado quando Deus entra em cena na vida do homem. Ai de mim... estou perdido - isto é convicção de pecado, de iniquidade.
Porém Deus tinha um plano para Isaías e regenerou-o.
 
Agora Isaías está limpo, perdoado, sem iniquidade. O que Deus pode solicitar de uma pessoa cujas faltas foram perdoadas? O que Deus pode fazer a uma pessoa que encontrou a salvação? Apenas convocar. Para tanto, o cristão deve consagrar-se, revestir-se de luz, encher-se do Espírito Santo.
 
Deus convoca. O homem consagrado atende. Deus clama (v.8), o crente ouve. E não se omite. Consciente, voluntária e incondicionalmente o cristão cumpre a gloriosa missão: pregar a mensagem - a terrível mensagem!!
 
No ano da morte do rei Uzias, Isaías viu. No ano de 2013 muitos estão vendo. E SE OMITEM!! Crentes que têm suas faltas perdoadas, iniquidades purificadas, privilégio de entregar a mensagem. E SE OMITEM!! Omitem-se na oração. Omitem-se na consagração. Omitem-se na contribuição.
 
Deus convocou Isaías para o Seu serviço. Deus está convocando cada um de nós.
 
Deus conta conosco e espera que digamos:

 
EIS-ME AQUI, SENHOR, ENVIA-ME A MIM!!

 

segunda-feira, 29 de julho de 2013

O DESAFIO DE SER PASTOR NOS DIAS DE HOJE

Ser pastor, em qualquer tempo, sempre foi um desafio se considerarmos desde Noé, chamado por Deus, para conduzir, por cerca de um ano toda a sua família e muitos animais. Por outro lado pensemos em Abraão, também chamado por Deus para, a partir dele, formar uma nação com bases sólidas e seguras. Daí chegamos ao pastor Moisés, chamado por Deus, para guiar durante 40 anos por um deserto um povo rebelde. Da mesma maneira – chamado por Deus – não podemos nos esquecer de Samuel, e de todos os seus desafios.
Enfim, ser pastor foi, é, e sempre será um desafio.
Há 37 anos, quando fui chamado por Deus para o ministério da palavra, os desafios eram na minha visão: (a) trabalhar com um povo de pouca ou nenhuma instrução; (b) muitas mulheres eram impedidas de ir à igreja por seus maridos incrédulos; e (c) jovens que paravam de estudar para trabalhar e ajudar os pais na manutenção da casa.
 
Nos dias de hoje – ainda estou pastoreando – noto que os desafios são bem maiores, pois com o desenvolvimento da tecnologia (internet, celulares, etc.), o conhecimento aumentou sensivelmente e, consequentemente, o desafio do pastor é estar bem atualizado, já que são muitas as questões em busca de respostas mais profundas e bem definidas. Evidentemente, a igreja hoje está mais presente na sociedade, o que exige do pastor uma diversificação de atividades, obrigando-o a se envolver muito mais, tanto teologicamente quanto tecnologicamente e socialmente.
Numa sociedade relativista centrada com a quantidade e se esquecendo da qualidade e da essência do amor que deve ser empregado a cada uma das ovelhas, sem distinção de hierarquia, mas tão somente na preocupação com as almas, sou pastor que nos dias de hoje ainda se preocupa em buscar uma ovelha trazendo-a para o aprisco, sem desprezar as outras noventa e nove.
Mas de uma coisa não podemos duvidar: todo pastor, chamado por Deus, seja ontem, seja hoje, seja sempre está na mão direita de Deus, independentemente dos desafios (Apocalipse 1.20).

quarta-feira, 24 de abril de 2013

PENA DE MORTE

Certa vez me perguntaram o que eu pensava sobre pena de morte.

Eis o que penso:

É uma pena alguém ter uma vida indigna de tal maneira que leve outras pessoas a pensarem em pena de morte.

Ess vida é, para mim, uma pena de vida. Para nada mais serve senão para exterminá-la com a pena de morte.

Entretanto, essa mesma vida indigna - que leva outras pessoas a pensarem em pena de morte - pode tornar-se digna exatamente quando nela passa a reinar a Vida Digna que também levou outras pessoas a pensarem em pena de morte.

E a morte da Vida Digna deu à pena de vida e à pena de morte a esperança de se tornar uma vida que vale a pena.

E agora, vivendo plenamente a Vida Digna, até a pena de morte vale a pena.

Com certeza!
 

segunda-feira, 15 de abril de 2013

E.B.D.


Estas três letras tem uma consideração altíssima nas igrejas evangélicas. Algumas ostentam placas na entrada no templo com o horário dos serviços religiosos e destacam:

E.B.D. – Escola Bíblica Dominical
Domingo – 09:00 horas

Acho muito engraçado porque se a escola é dominical, só pode acontecer aos domingos, é claro! O certo é que a EBD é 100% dominical. Nunca às segundas-feiras e muito menos nos demais dias da semana. Ela é dominical e pronto!

Agora resta saber se ela é realmente uma escola. E, se for escola, é bíblica? Se for uma escola, são previstas classes com professores preparados e, se for bíblica, necessariamente a Bíblia deverá ser o livro texto. Além disso, haverá um currículo que começará com os pequeninos, passando pelos juniores, adolescentes, jovens, adultos e terminando com os idosos. As classes, como uma escola evidentemente, deverão ser submetidas a avaliações periódicas e os aprovados passarão para uma classe seguinte para o seu crescimento até atingir o último nível, quando estará formado, fazendo parte então de um grupo específico de alto nível.

Mas, para que estas coisas aconteçam, a EBD só aos domingos não será suficiente. Daí, creio que deveremos pensar numa estrutura capaz de dar à escola uma relevância tal que todos os membros possam participar de uma verdadeira EBD semanal.

Alguém deve estar pensando: Escola Bíblica Dominical semanal? Sim, de segunda a sexta em horários devidamente planejados. Essa não será uma escola dominical; será uma escola semanal com o intuito de fazer de cada membro um expert na Palavra de Deus, um verdadeiro discípulo de Jesus Cristo e um evangelista em potencial.

E a E.B.D consequentemente, nunca mais será chamada de Escola Bíblica Dominical.

Será Escola Bíblica Discipuladora.

Para a glória de Deus!

domingo, 24 de março de 2013

NATUREZAS MUDADAS IV

Preâmbulo

Para quem ainda não leu, creio que ajudaria muito dar uma olhada nas mensagens "Naturezas Mudadas", "Naturezas Mudadas II" e "Naturezas Mudadas III".

Em "Naturezas Mudadas" encerro com as perguntas: "Desejaria esse homem mudar a sua natureza? Permitiria que Deus transformasse a sua vida, apenas obedecendo a vontade divina?"

Semelhantemente, em "Naturezas Mudadas II" deixo um desafio: "O que você precisa mudar em sua natureza para que comecem a acontecer os milagres que você tanto aguarda?".

Em "Naturezas Mudadas III", deixo outro desafio: "Quem se arrisca a dizer que é o trigo? Quem, corajosamente, se propõe a dizer: "eu sou o joio!"? Estariam os servos da parábola se autodenominando "trigo", ao se apresentarem voluntariamente para arrancar o joio? Será que existe gente assim - bons matadores? O que o joio estaria pensando ao se ver execrado pelo trigo cujo desejo o levava à iminente destruição do joio?"

Encerrando o preâmbulo, faço-lhe um convite: leia Mateus 26.57-68 e 27.11-56; Marcos 14.53-65 e 15.1-41; Lucas 22.63-71 e 23.1-49 e João 18.12-40 e 19.1-37.

O que lemos nestes textos? A insistência de pretensos trigos para transformar o Mestre - Pão da Vida - em joio, usando, para alcançar essa finalidade, todos os recursos possíveis: intriga, falsidade, perjúrio, maledicência, mentira, religião, inveja e outros mais, apoiando-se em seus efêmeros poderes (sacerdotes, tribuno, governador) e força bruta (soldados e povo).


O que vemos agora? Três homens crucificados!

No meio estava Jesus, o Santo, o Justo, o Caminho, a Verdade, a Vida, a Luz; Maravilhoso, Conselheiro, Deus-Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz; o Servo, a Raiz de Davi, o Leão de Judá, o Rei dos reis! Ele se fez joio por nós, a fim de nos tornar trigos, se assim o quiséssemos.

Um ladrão ao seu lado direito e outro do lado esquerdo. Ambos malfeitores, joios no julgamento dos pretensos trigos.

Enquanto um dos ladrões, assumindo a sua categoria de joio, diante da iminente morte zombava de Jesus Cristo o outro, na mesma condição do primeiro, ao invés de zombaria, repreende o zombador: "Tu nem ainda temes a Deus, estando na mesma condenação?". Em seguida confessa: "Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o que os nossos feitos mereciam; mas este nenhum mal fez."

Dois joios. Um, réu zombador; o outro, réu confesso.

Então o réu confesso faz algo que surpreende o Doador da Vida! Ele olha para Jesus e faz o que seria o seu último pedido aqui na Terra: "Senhor, lembra-te de mim quando entrares no teu reino!".

Pense comigo: diante daquele pedido, todo o mundo espiritual parou, silenciou: os querubins, os serafins, os arcanjos, os anjos de uma maneira geral silenciaram; o reino das trevas silenciou para ouvirem, atentos, a resposta do Senhor.

E um homem, apenas um homem, naquele momento, teve a resposta que qualquer outro homem poderá ter, se assim o desejar: "hoje mesmo estarás comigo no Paraíso!".

Ele pediu uma lembrança. Jesus deu-lhe o Paraíso!

E o joio se transformou em trigo!!

ALELUIAS!! GLÓRIAS A DEUS!!

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

SEGURA MINHA MÃO, JESUS!

Por favor, leia a Palavra de Deus em Mateus 14.22-31.

O que vemos aqui neste texto é um momento bem difícil que os discípulos de Cristo passaram. Após a multiplicação dos pães e dos peixes, os discípulos de Cristo atravessavam de barco o mar da Galiléia, quando sobreveio uma forte tempestade e eles ficaram bastante atemorizados e assustados.

Entretanto, Deus, que está sempre perto de seus filhos que padecem as tempestades e os revezes da vida, enviou o Senhor Jesus, que foi ao encontro daqueles apavorados homens, dizendo: "Tende bom ânimo, sou eu, não temais!". Pedro então disse: "Se és tu mesmo o Senhor, manda-me ir ter contigo por cima das águas". E Jesus lhe disse: "Então vem!". Pedro o seguiu, mas logo que começou a vacilar e afundar, gritou: "Cristo, Cristo, estou afundando, vem salvar-me, Senhor!". E o Mestre rapidamente segurou Pedro e com muito amor em seu coração calmamente lhe falou: "Por que você duvidou, homem de pouca fé? Vamos, levante-se, firma o seu pé, porque aquele que crê e é salvo pela graça, faz cessar a ventania e a tempestade passa." Jesus lhe estendeu a mão. Jesus o segurou. Jesus salvou Pedro de morrer na tumultuada tempestade do mar da Galiléia.

De forma semelhante, hoje também estamos no barco da vida. Quantas vezes atravessamos mares tempestuosos que, pela braveza de suas águas, parecem que vão nos submegir?

Quantas vezes enfrentamos dificuldades que parecem não ter fim e ficamos desesperados, nervosos e angustiados? Sofremos de insegurança porque olhamos ao nosso redor e, aparentemente, não vemos solução; pensamos que tudo em nossa vida vai naufragar e morreremos afogados pelas águas destes mares tenebrosos. São os naufrágios matrimoniais, os desastres financeiros, os sofrimentos morais, as enfermidades prolongadas e algumas terminais, os ressentimentos, mágoas e rancores longamente alimentados e as depressões que prejudicam o corpo e a alma.

Todas estas coisas são tempestades violentas que vem sobre o ser humano, a fim de destruir-lhe o que tem de mais valioso - a fé em si mesmo e a fé em Deus - inundando e arrasando muitos lares levando-os a entrar em profundos atritos.

São as tempestades que conduzem maridos e esposas ao desajustamento conjugal e que fazem pais se revoltarem contra os seus filhos revoltados.

Disse-me certo promotor público que mais da metade dos casos que vão parar em nossas cortes familares e criminais têm origem em situações que aparecem durante as tempestades da vida: brigas domésticas, observações ofensivas, palavras humilhantes, depreciativas, gestos grosseiros - eis aí as coisas que aparecem durante as tempestades da vida e que são traduzidas pelas agressões físicas, suicídios e assassinatos, enfim.

Quantas pessoas neste momento estão passando por essas tempestades! Mas Deus, que sabe de todas as coisas, enviou Jesus para vir em auxílio daqueles que sofrem a fim de que haja vitórias reais e amor em família. Confie em Jesus!

Veja que belíssima poesia:

Ó Mestre! O mar se revolta, as ondas nos dão pavor,
O céu se reveste de trevas, não temos um salvador!
Não se te dá que morramos? Podes assim dormir?
Se a cada momento nos vemos, sim, prestes a submergir?

Mestre, na minha tristeza estou quase a sucumbir
A dor que perturba minha'alma eu peço-te vem banir!
De ondas do mal que me encobrem, quem me fará sair?
Pereço sem ti, ó meu Mestre, vem logo, vem me acudir!

Mestre chegou a bonança, em paz eis o céu e o mar
O meu coração goza calma, que não poderá findar.
Fica comigo, ó meu Mestre, dono da terra e céu
E assim chegarei bem seguro ao porto destino meu.

Neste momento você pode falar em alto e bom som, da  mesma forma como falou o poeta bíblico: "APRESSA-TE EM MEU AUXÍLIO, SENHOR, MINHA SALVAÇÃO!"

E você ouvirá a voz do Senhor lhe dizer: "AQUIETAI-VOS E SABEI QUE EU SOU DEUS. ENTREGA TEU CAMINHO AO SENHOR, CONFIA NELE E O MAIS ELE TUDO FARÁ.

Levante a sua mão neste momento e diga comigo: "SEGURA MINHA MÃO, JESUS!"

Louvado seja Deus! Amém!

Total de visualizações de página