quinta-feira, 16 de junho de 2011

FOBIAS

O Grito - Edvard Munch - 1893
Fobia é uma aversão irreprimível a alguma coisa. Vem do grego “fobos” que significa medo, temor. É uma neurose. Muitas pessoas sofrem desta doença e algumas vezes as consequências são desastrosas.
O medo é um sentimento comum a todas as espécies animais e serve para proteger do perigo. Segundo a psicóloga, pesquisadora e escritora Olga Inês Tessari, todo ser humano nasce com dois medos: do barulho (fonofobia) e o medo de cair (basofobia). Os demais são adquiridos ao longo da vida, conforme a pessoa vai se deparando com situações mais ou menos ameaçadoras, já que o medo é o principal sentimento a demonstrar o instinto de sobrevivência. (http://ajudaemocional.tripod.com/id593.htm)
A relação dessas neuroses é bastante grande e aumenta a cada dia, roubando das pessoas o que têm de muito importante: a vida espiritual. Cito algumas mais conhecidas: hidrofobia: aversão à água; aerofobia: medo mórbido de correntes de ar; xenofobia: aversão às coisas ou pessoas estrangeiras; claustrofobia: medo de estar ou passar em lugares fechados; fotofobia: horror à claridade; antropofobia: terror, horror aos homens; zoofobia: medo de animais. Atualmente fala-se muito em homofobia (medo da homossexualidade) e em heterofobia (medo da heterossexualidade).
A Bíblia, evidentemente, trata com muita propriedade deste assunto. Quando Deus olha para o homem e diz “Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea” certamente evitou que Adão sofresse de eremofobia (medo de estar só). Entretanto, a primeira fobia citada é aquela que até hoje tem encontrado lugar nos corações dos homens. Refiro-me à teofobia, medo de Deus (Gênesis 3.10). E é exatamente esta a causa e o princípio de todas as demais fobias existentes ou que venham a existir especialmente no meio cristão, causando sérios prejuízos ao Reino de Deus. Há cristãos com adelfosfobia – medo dos irmãos, ou seja, pavor de um relacionamento fraterno mais evidente. Há outros com a eclesiofobia – medo de igreja ou, mais claramente, medo de participação nas atividades da igreja em que faz parte; muita ocorrência hoje no que se refere à Escola Bíblica Dominical e aos cultos de oração.
A Bíblia diz que “no amor não há temor; antes o perfeito amor lança fora todo o temor: o que teme tem consigo a pena e o que teme não é perfeito no amor” (I João 4.18). E completa “no dia em que eu temer, hei de confiar em Ti.”
Enfim, do Velho ao Novo Testamento, a expressão “não temas!” nos encoraja a encarar, repreender e expulsar os medos, temores, neuroses e fobias que vêm como passageiros, ficam como hóspedes e terminam como senhores.
Vençamos, pois, as fobias!

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