terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O SACRIFÍCIO DOS ALICERCES

Foi encontrado por arqueólogos um local dedicado para culto ao deus Baal, divindade que os cananeus adoravam e contra quem o Senhor Deus advertiu o povo de Israel para que não se corrompesse. O perigo, apesar de avisado, não foi levado em consideração. O povo se corrompeu e muitos adoravam esse deus a ponto de satisfazer às suas piores exigências, tais como até sacrificar seus próprios filhos.

No achado arqueológico encontraram vários esqueletos de crianças que eram sacrificadas e colocadas sob os alicerces das casas e dos templos para adoração ao deus Baal e às divindades menores a ele submissas. Achavam que tais sacrifícios poderiam trazer alegria e felicidade para a família.

Fere terrivelmente os nossos conceitos de moral religiosa o quadro acima descrito. Ficamos horrorizados com tanta atrocidade e barbaridade. Entretanto, nesta era onde reina "o afrouxamento das restrições das normas prescritivas de comportamentos sociais relativos às relações sexuais, familiares ou profissionais, à moda, aos espetáculos, às atitudes em público, e em que se configura a institucionalização de novos padrões comportamentais" (Dicionário Aurélio), muitos pais não estão longe dessa situação.

Atrocidade por atrocidade, barbaridade por barbaridade, há pais que para se modernizarem estão sacrificando seus próprios filhos aos deuses deste mundo e colocando-os sob os alicerces da permissividade, da imoralidade, do falso pudor, do engano religioso, do sexo livre, do linguajar obsceno, das amizades levianas e perniciosas e de muitos outros deuses deste século, os quais estão sedentos de sangue infanto-juvenil.

A Bíblia, Estatuto de Deus para o bem de nossas vidas é rica em ensinamentos aos pais com relação ao procedimentos com os seus filhos e vice-versa. O tempo utilizado na leitura das palavras desse Estatuto enriquece tanto a alma do indivíduo quanto a alma da família cujos benefícios serão incontáveis e inestimáveis. O livro de Provérbios, repleto de sábios conselhos para pessoas desde o mais tenro menino até o mais idoso dos homens, tem 31 capítulos - um para cada dia do mês - é um dos exemplos de leitura rica e preciosa. Por outro lado, o Sermão do Monte é o verdadeiro manual para quem deseja uma vida cheia de amor, alegria, paz e esperança. Enfim, a família que faz do Estatuto de Deus o seu estatuto, como diz o apóstolo João, será bem aventurada! (Apocalipse 1.3). Pai, mãe, filhos, família, sociedade, estado, nação serão bem aventurados quando, ao invés de Baal, tiverem, o Senhor Deus, como seu Deus e Senhor! (Salmos 144.15).

Que os arqueólogos do futuro não encontrem os esqueletos de nossos filhos sob os alicerces de Baal!

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