quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O MENOR MANDAMENTO ou CABRITO COZIDO

A fama de Jesus Cristo cresceu de tal maneira que lhe eram trazidos "todos os que padeciam, acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos e os paralíticos e ele os curava", e formavam uma "grande multidão", o que para Jesus era uma excelente oportunidade para ensinar sobre o Reino de Deus e a sua presença entre eles.

Foi numa destas ocasiões que Jesus declarou o que hoje conhecemos como "O Sermão do Monte"; ali ele dissertou sobre temas importantes para quem deseja uma vida repleta de paz, alegria, fé, esperança e amor. Num determinado momento de sua preleção, Jesus diz:

"Porque em verdade vos digo que, até que o céu e a terra passem, nem um 'i' ou um 'til' se omitirá da lei sem que tudo seja cumprido. Qualquer, pois, que violar um destes menores mandamentos e assim ensinar aos homens será chamado o menor no Reino dos céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no Reino dos céus."

"Menor mandamento" - Fiquei pensando o que seria exatamente isto. Quais dos 613 (?) mandamentos registrados na Bíblia seriam comparados com um 'i' ou com um 'til'? Seria alguma lei que tratava dos sacrifícios? Talvez uma rola ou um pombinho? Quantas perguntas!

A partir do capítulo 20 do Êxodo comecei a verificar algumas leis no Velho Testamento e, em 23.19, após ler sobre três importantes festas, tive uma surpresa: "não cozerás o cabrito no leite de sua mãe." Descobri um dos menores mandamentos! E entendi que Deus é bastante sensível quanto à vida, impedindo, por uma lei, que um cabrito fosse cozido com o leite que lhe dava a vida. Este pequeno mandamento está escrito também no capítulo 34.26 e em Deuteronômio 14.21.

Entendi também que "cozinhar o cabrito no leite de sua própria mãe" é quando uma esposa aborrecida com o marido, ao conversar com o filho, leva-o a odiar seu próprio pai ao difamá-lo. Continuei a andar por este caminho e percebi que este pequeno mandamento trata exatamente a respeito de relacionamentos com Deus, com o meu semelhante e comigo mesmo.
  •  Com Deus porque o meu relacionamento com ele está saturado de egoísmo, hipocrisia e falsa adoração, segundo palavras de Jesus Cristo.
  • Com meu semelhante porque falo mal dele para outra pessoa ou não o ajudo ou não atendo ao seu pedido de perdão, quando ele mais precisa de mim e do meu amor.
  • Comigo mesmo porque quando nego as verdades bíblicas em minha vida só prejudico a mim mesmo (meu corpo, minha alma e meu espírito) e me afasto daquele para o qual deveria me aproximar. 
Por estas e outras coisas entendi, enfim, que ao violar qualquer mandamento, por menor que seja, crio uma grande barreira que impedirá totalmente o meu acesso ao Pai.
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sábado, 19 de fevereiro de 2011

SETE ATITUDES PARA UMA VIDA MELHOR

Josué 1.6-9
No livro de Josué, capítulo 1, a partir do verso 6, encontramos as seguintes palavras do Senhor:

"Esforça-te, e tem bom ânimo; porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria. Tão-somente esforça-te e tem mui bom ânimo, para teres o cuidado de fazer conforme a toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que prudentemente te conduzas por onde quer que andares. Não se aparte da tua boca o livro desta lei; antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme a tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido. Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o Senhor teu Deus é contigo, por onde quer que andares".

Neste breve trecho, encontramos pelo menos sete atitudes que o cristão deve tomar em relação às lutas e provações (Deus estava preparando Josué, pois uma grande luta haveria de ser travada).

Primeira atitude: Esforçar-se
Sem esforço total jamais conseguiremos atingir os nossos objetivos; muitas vezes o cansaço vem para nos prostrar e nos forçando a desistir. Quantas vezes iniciamos projetos e paramos no meio do caminho?

Segunda atitude: Ter bom ânimo
Sabemos que o desânimo é uma arma poderosa usada por satanás para nos desestimular. O conselho do apóstolo Paulo: "Sede firmes e constantes, ...pois o vosso trabalho não é vão no Senhor".

Terceira atitude: Não desviar-se da Lei do Senhor
Ou seja, a Palavra de Deus deve estar permanentemente em nossos corações (ver Salmos 119 versos 1-12). Desviar da Lei do Senhor é retroceder na fé, é negar o sacrifício de Cristo, é desistir de Deus, é desobedecer, é tornar-se um desertor.

Quarta atitude: A Palavra do Senhor deve estar na boca e no coração
Às vezes são tantas as tribulações e as provas que nos esquecemos da Palavra de Deus e ficamos falando somente das lutas, das dificuldades e dos problemas. Expressões tais como "tá difícil", "eu não estou suportando mais", "não sei como isto vai terminar", etc, nos impedem de ver e ouvir o Senhor Jesus, que disse: A MINHA GRAÇA TE BASTA! O MEU PODER SE APERFEIÇOA NA FRAQUEZA! 

Quinta atitude: Meditação na Palavra de Deus
Além de ouvir, ler, estudar e memorizar a Palavra de Deus, a meditação nos revela caminhos nunca antes reconhecidos para a prosperidade, porque os problemas se acumulam de tal maneira que "lançam areia em nossos olhos", cegando-nos para visualizarmos as prováveis soluções.

Sexta atitude: Não temer
O medo de enfrentar os problemas, os fatos reais, as pessoas envolvidas, muitas vezes nos fazem recuar. Aquele que crê no Senhor sabe que somente nEle alcançaremos a força contra o medo ("no dia em que temer, hei de confiar em Ti" - já dizia o salmista). O medo fez que Adão se escondesse de Deus.

Sétima atitude: Não se espantar
Uma máxima filosófica é esta: "há mais coisas entre o céu e a terra do que imagina a vã filosofia". O sábio Salomão, em Eclesiastes, diz: "não há nada de novo embaixo do sol", isto é, as coisas que acontecem hoje com uma pessoa, tanto na área sentimental, física ou espiritual, já aconteceram, de certa forma, com outras pessoas. Os problemas e aflições que hoje passamos foram experimentados no passado e muitos saíram vencedores.

Lembre-se: "O Senhor Deus é contigo por onde quer que andares!" 

Glória a Deus!! Amém!!

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

VIDAS QUE EDIFICAM

Creio que uma das maiores preocupações do discípulo de Jesus Cristo deva ser a promoção de sua edificação pessoal, de sua família, sua igreja e de sua comunidade. É sobre isto que se refere esta palavra: vidas que edificam a comunidade.

Particularmente, quero que você pense comigo no bairro, na rua onde moramos, na comunidade onde vivemos e pergunto: você se orgulha do seu bairro? das pessoas que moram na comunidade em que você faz parte? dos jovens? da qualidade de vida das crianças e dos idosos? do comércio?

Agora faço outra pergunta tão importante quanto a primeira: o seu bairro se orgulha de você? Há algum tempo li uma frase que me emocionou: "Gosto de ver um homem orgulhar-se do lugar onde vive; gosto de ver um homem viver de modo que seu lugar se orgulhe dele."

Por outro lado, penso que a selvageria, a ferocidade, a promiscuidade que nossas cidades produzem nos homens é consequência da corrupção existente pela falta de homens e mulheres que trabalhem mais na edificação espiritual, moral e material dessas cidades. Na verdade, é do perfil fisionômico de homens e mulheres que se compõe o caráter da cidade, já que a alma da cidade é o somatório das almas das pessoas que vivem nela.

Sendo suficientemente sensíveis, poderemos compreender que existem almas-caranguejos que vivem recuando - algumas lenta, outras rapida, porém todas continuamente - para as trevas. São pessoas que recuam mais do que avançam, que empregam toda a sua experiência para aumentar a deformação de uma comunidade já deformada. São vidas que destroem. São vidas que não edificam. "Espera-se a paz e não há bem; o tempo da cura, e eis o terror!" (Jeremias 8.15).

Jerusalém era a cidade dos reis, dos príncipes, das riquezas, da religião, da fama. Entretanto, "Jesus chorou sobre a cidade" (Lucas 19.41) porque Jerusalém também era uma cidade de famílias desajustadas, homens com espírito de maldade, transgressores, necessitados de Deus.

"E procurai a paz da cidade, para onde vos fiz transportar, e orai por ela ao Senhor; porque na sua paz, vós tereis paz." (Jeremias 29.7).

Você tem chorado sobre a sua cidade?

O SACRIFÍCIO DOS ALICERCES

Foi encontrado por arqueólogos um local dedicado para culto ao deus Baal, divindade que os cananeus adoravam e contra quem o Senhor Deus advertiu o povo de Israel para que não se corrompesse. O perigo, apesar de avisado, não foi levado em consideração. O povo se corrompeu e muitos adoravam esse deus a ponto de satisfazer às suas piores exigências, tais como até sacrificar seus próprios filhos.

No achado arqueológico encontraram vários esqueletos de crianças que eram sacrificadas e colocadas sob os alicerces das casas e dos templos para adoração ao deus Baal e às divindades menores a ele submissas. Achavam que tais sacrifícios poderiam trazer alegria e felicidade para a família.

Fere terrivelmente os nossos conceitos de moral religiosa o quadro acima descrito. Ficamos horrorizados com tanta atrocidade e barbaridade. Entretanto, nesta era onde reina "o afrouxamento das restrições das normas prescritivas de comportamentos sociais relativos às relações sexuais, familiares ou profissionais, à moda, aos espetáculos, às atitudes em público, e em que se configura a institucionalização de novos padrões comportamentais" (Dicionário Aurélio), muitos pais não estão longe dessa situação.

Atrocidade por atrocidade, barbaridade por barbaridade, há pais que para se modernizarem estão sacrificando seus próprios filhos aos deuses deste mundo e colocando-os sob os alicerces da permissividade, da imoralidade, do falso pudor, do engano religioso, do sexo livre, do linguajar obsceno, das amizades levianas e perniciosas e de muitos outros deuses deste século, os quais estão sedentos de sangue infanto-juvenil.

A Bíblia, Estatuto de Deus para o bem de nossas vidas é rica em ensinamentos aos pais com relação ao procedimentos com os seus filhos e vice-versa. O tempo utilizado na leitura das palavras desse Estatuto enriquece tanto a alma do indivíduo quanto a alma da família cujos benefícios serão incontáveis e inestimáveis. O livro de Provérbios, repleto de sábios conselhos para pessoas desde o mais tenro menino até o mais idoso dos homens, tem 31 capítulos - um para cada dia do mês - é um dos exemplos de leitura rica e preciosa. Por outro lado, o Sermão do Monte é o verdadeiro manual para quem deseja uma vida cheia de amor, alegria, paz e esperança. Enfim, a família que faz do Estatuto de Deus o seu estatuto, como diz o apóstolo João, será bem aventurada! (Apocalipse 1.3). Pai, mãe, filhos, família, sociedade, estado, nação serão bem aventurados quando, ao invés de Baal, tiverem, o Senhor Deus, como seu Deus e Senhor! (Salmos 144.15).

Que os arqueólogos do futuro não encontrem os esqueletos de nossos filhos sob os alicerces de Baal!

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

BOLO ELITISTA

Ingredientes:
  • Duas ou mais pessoas que gostam de fazer acepção de pessoas
  • Duas colheres de sopa bem cheias de maledicência
  • Um copo grande de presunção misturada com soberba
  • Um quilo de preconceitos
  • Conversações maliciosas e destrutivas
  • Orgulho gelado à vontade (para aperitivo)

Modo de preparar:
  • Junte as pessoas que gostam de fazer acepção de pessoas até que fiquem iguaiszinhas; adicione, aos poucos, as colheres de maledicência previamente batidas com a presunção (não esqueça a soberba!); acrescente os preconceitos de uma só vez (não precisa lavar).
  • Depois de bem batido, até atingir o ponto de desunião, coloque tudo em uma forma untada com as conversações maliciosas e destrutivas e coloque no forno durante o tempo necessário para causar problemas ao grupo todo.

Para servir:
  • Deve ser servido morno (nem quente, nem frio!), especialmente antes, durante ou após as reuniões de oração, cultos dominicais, encontros de adolescentes, jovens, adultos e idosos, festas ou reuniões nas casas.
  • Sirva também orgulho gelado à vontade. Há quem goste de misturar o orgulho com a zombaria.

Observações:
  • Este bolo, por ser elitista, é muito pesado e amargo. Por isso as pessoas que possuem amor, alegria, paz, logaminidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperação, não devem comer dele, para não contrair farisaísmo crônico.
  • Também não recomendamos aos humildes, compassivos e misericordiosos, porque dá ânsias de vômito.

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